O grupo liderado pelo ex-vice-governador e comandante regional do PSD-Ceará Domingos Filho, integrante da estrutura administrativa do governo Roberto Cláudio (PDT) desde o primeiro dia do primeiro mandato, em 2013, e do prefeito José Sarto (PDT) até a quinzena de agosto deste ano, agora dividirá o palanque com muitos desafetos, como o ex-senador Chiquinho Feitosa (Republicanos), o deputado federal Eunício Oliveira (MDB) e o próprio governador Elmano de Freitas (PT).
Com Eunício, Domingos chegou a negar “arranhão” político em 2019. Mas, nos bastidores, fala-se que o grupo de Eunício teria sido um dos que mais se incomodou com a chegada do PSD ao governo Elmano, inclusive figuras próximas a Eunício citando as falas duras de Domingos Filho contra a ex-governadora Izolda Cela e as denúncias de Domingos de que ela e o ex-governador Camilo Santana (PT) estariam utilizando a máquina pública para pressionar prefeitos à aderir o projeto político de sua sucessão, com a conversão, inclusive de prefeitos filiados ao PSD, ao apoio a Elmano de Freitas, no pleito de 2022.
A pergunta que fica é: como vai ficar essa situação? Como dividirão interesses e espaços com quem não os apoiou? E o pior, como agraciar quem tá chegando agora ao invés de contemplar “os casa”, os que se expuseram, os que apoiaram, os que votaram, como há deputados estaduais e federais que ainda não tiveram demandas atendidas pelo Governo – outro burburinho diário na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
(Foto: Portal In/Balada In)