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Bolsonarismo está enraizado no governo Elmano (PT/CE) com militar no comando da Articulação Política

ByRedação

jun 12, 2023

Na contramão do lulopetismo-raiz que hoje comanda o Governo do Ceará, o PT-CE decidiu entregar a articulação política do governo nas mãos de um militar do Estado, abrindo mão de figuras antes vistas como de extrema confiança e de grande potencial de projetar no Governo Elmano um novo ar para o partido-raíz, como o respeitado Waldemir Catanho, que foi severamente neutralizado, após ter sido desidratado pelas forças que ajudaram a eleger Elmano, logo após sua indicação.

A “jogada” tem motivações diversas. No bastidor, soa como conquista a adesão do militar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará André Barbosa, não por confiança extrema do PT, mas pelo simples fato deste ter sido “criado” (na política) por Lúcio Bruno, vereador do PDT e um dos principais articuladores políticos do grupo liderado pelo ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio. RC carrega o título de principal oposicionista de Elmano e vem fazendo severas críticas, trazendo dados e apontando índices que já foram razão para fortes embates na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE), e que fez com que Elmano recuasse no corte de incentivos fiscais e na criação do Fundo Estadual de Sustentabilidade Fiscal do Ceará (Fesf), que havia sido aprovado em fevereiro deste ano na ALECE.

Há outras linhas de interesse que também se encontram nos discursos de bastidor, em que Barbosa teria caído nas “graças” (políticas) de Janaina Farias, segunda suplente do senador Camilo Santana, tendo “apadrinhado-o” desde sua saída do grupo de RC, e logo se alinhou ao também, hoje, vereador, Léo Couto (PSB).

Fato é que seja de onde venha a “bênção”, isto foi capaz de fazer com que o governador Elmano criasse uma secretaria exclusiva para André Barbosa, como “Assessor Especial de Relações Comunitárias”, mesmo já existindo a Articulação Política, vinculada à Casa Civil.

Nos bastidores também se diz que Barbosa saiu do grupo de RC por ter o hábito de denegrir a imagem de figuras públicas gratuitamente, o que incluía até aliados. Diz-se que ele primeiro cria a ambiência de confiança, pleiteia seu espaço e, quando conquista, “ateia fogo” em quem tentar tocar em seu “troféu”.

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