Em fala inusitada na Câmara Municipal de Fortaleza, na manhã desta quarta-feira (1/3), provavelmente por falta de habilidade ou desejo de que seus pleitos sejam atendidos pelo prefeito de Fortaleza, Lúcio Bruno (PDT), vereador em seu primeiro mandato – ele que foi destituído da coordenação de campanha do candidato ao Governo do Ceará Roberto Cláudio e abduzido do comitê, justamente por seu egocentrismo aguçado e seu desprezo com as coisas que importam – retrucou e rebateu, com seu jeito irônico, a observação em que o senador Cid Gomes (PDT), seu próprio líder político e da pirâmide que emerge, funda e descobre novas lideranças políticas, quando este recomendava ao seu aliado político e partidário Sarto Nogueira (PDT) que se voltasse à atenção a outras comunidades da Capital Alencarina.
Com muita sede, na primeira oportunidade que teve, o gêmeo mais novo Lúcio tentou “lacrar” um dia após o episódio do podcast “As Cunhãs”, em que Cid havia concedido entrevista e que fora ao ar.
Cid não citou RC nesse momento – pelo contrário, elogiou a boa gestão do Roberto, mas, ainda assim, aleatoriamente e visivelmente desconexo, Lúcio, exacerbadamente movido pelo amor, traz à cena a gestão RC sobre a transformação em infraestrutura etc noutras localidades da Capital, tentando constranger Cid e ainda reza pelo entendimento do que “o colega (Cid) declarou”.
O que ninguém sabe ou não contou é que o, hoje, vereador de Fortaleza Lúcio Bruno, acumula bens justamente que chegam perto de R$ 1 milhão de reais até 2020, incluindo uma mansão num condomínio de luxo no Eusébio, justamente a partir das oportunidades em que foram dadas pelo grupo político liderado por Cid, quando este ainda estava assessor de RC na Assembleia Legislativa.
Cid deverá se preocupar com holofote que queima o próprio clã ou seguirá na missão séria e próspera de unir ambientes antes tão sólidos? E há de se ter compaixão de quem reúne fogo-amigo como ferramenta para o fisiologismo?